Trouxe muita coisa uma a uma o tempo levou
Quando me vir cabisbaixo é que tou catando o prumo
A pergunta que não quer calar é sempre aquela que não quero ouvir
Você sabia que eu não sei ou não fingir
A vida não é reflexo é puro movimento
Se quiser me esqueça e se não quiser também
Não é ou é e
Os pés pelas mãos
A primeira vez que te vi não senti nada e na última também
Na chuva todos os gatos são molhados
Se não é antes fosse
Prefiro a chuva e o vento que o teu descaso
Dar-se não exige ser acolhido
Quisera não ter ouvido
O mundo não é redondo é amassado
Não me importa se não agrado senão a mim
Não é o tempo que (te) me faz (me) te esquecer
Corro perigos que nem vejo
Cada vez sei menos do que soube
Não sei se fui eu ou se foi você
Pedir não garante o perdão
Não vou acabar antes de começar
O trouxa é o que traz a trouxa
Um pé sempre espera o outro
A conversa às vezes não sabe conversar
Não troco o corpo pela alma
Não foi assim que tudo começou
Espero sair como entrei
Faço o melhor não me faço o pior
Não fui eu que apaguei nem fui eu que acendi
Leve tudo que é seu e deixe tudo que é meu
Prefiro o melado ao molhado
Não quero o que não quero
Você pode mas não deve
O biscoito é que a madame é insaciável
O grito preso na garganta não está querendo se soltar
Só não posso é dizer que não me avisei
Vou jogar a toalha mas não deixe ela cair
O bem não pode consentir no mal
Ninguém pediu minha opinião
Eu não e nem tu
Pelo andar da carruagem isso não vai ser legal
Não é na ponta é no corte que se amola a faca
Não sou de agora sou de há muito
Na vida aprendi que não é preciso ter certeza pra dizer o que penso até os mais inteligentes duvidam de suas certezas
Sergio Santeiro (santeiro@vm.uff.br)